sábado, 5 de abril de 2014

Exposição Cazuza Mostra a sua Cara - Museu da Língua Portuguesa por Maria Luiza Vilella

Para mim, uma adolescente que já apreciava muitas musicas do Cazuza, a oportunidade de ver seus grandes feitos e mais um pouco de sua história em exposição foi muito bom, fui duas vezes de tanto que gostei, como sou muito jovem, não conhecia muito bem isso tudo, mas eu adorei saber mais sobre essa figura tão importante.

Quando entrei na primeira sala, cheia de leds e espelhos e que me davam vontade de dançar, nem imaginava a relação dela com o Cazuza, então me contaram que aquilo era a mente dele, sempre em ativa, pensando em coisas diferentes.


 Durou pouco até a outra sala, com um karaokê das duas musicas mais famosas dele, Exagerado e Ideologia, cantamos, pois de um jeito ou de outro sabíamos a letra e foi muito divertido pra todos os adultos e crianças que passaram por lá.

 Outra sala foi a que falava da "linha do tempo" dele e o que acontecia no brasil enquanto ele crescia, deu pra todo mundo ter uma ideia da bagunça e da ausência de uma ideologia que o país estava vivendo.

A sala que falava das entrevistas dele foi muito legal pra todos, pois muita gente que gosta dele, principalmente jovens nunca tinham visto ele falar sobre sua própria arte e foi bem interessante ouvir suas entrevistas. Teve também uma sala com faixas penduradas com muitas das frases mais marcantes de Cazuza ou relacionadas ao que ele pensava, e embaixo pequenos armários com coisas dele como a escova, a faixa e o óculos.
 Também, tinha a sala com depoimentos de amigos que falavam sobre o cantor (nos pulamos essa sala,mas eu fui depois e gostei muito) esse texto foi sobre as salas que eu mais gostei.
 Abaixo vou colocar a ordem correta de todas as salas, explicando cada uma e sobre a entrada da exposição:

(retirada do site Fundação Roberto Marinho - título do artigo: "CAZUZA: mostra sua cara") : 
REFLEXÃO
Entrada – “Mostra sua cara”
O percurso começa por uma grande “galeria de rostos e ideias”, com as paredes revestidas por retratos de pessoas desconhecidas. Sobre cada imagem estão estampadas frases emblemáticas de músicas do artista. O intuito é contar com a participação do público para mudar a aparência e o conteúdo da sala periodicamente. “Será uma espécie de photobooth, permitindo ao visitante fazer uma foto sua e escolher uma das 42 frases disponíveis para anexar à imagem, que poderá, ainda, ser enviada por e-mail”, explica o curador. “Algumas imagens serão selecionadas pelo Museu e fixadas nas paredes da sala com cola, como acontece nos muros da cidade, em cima das que já estão lá”, completa Gringo.
Sala III – “Mergulho na mente do poeta”
O espaço mais sensorial e emocional da mostra, formado por um corredor de espelhos repleto de projeções coloridas feitas de leds, ruídos, músicas e trechos de depoimentos do artista.
Sala V – “Cazuza, Juventude e Rock n’roll”
Depoimentos de personalidades e amigos – como Ney Matogrosso, Lobão, Sergio Maciel, Bebel Gilberto e outros –, além da mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, sobre o artista serão apresentados em uma sala com vários monitores. Nesse mesmo espaço, especialistas como a psicanalista Viviane Mosé, o antropólogo Luiz Eduardo Soares e o escritor Silviano Santiago, entre outros, falam sobre questões relacionadas à juventude: a rebeldia, a transgressão e a universalização do comportamento inconformado dos jovens.
Espaço IX – “Palavras flutuantes”
Corredor com faixas suspensas e frases usadas em manifestações desde os tempos da ditadura. Nesse mesmo espaço, objetos pessoais de Cazuza – entre eles, sua calça de couro vermelha, sua bandana preta, seus óculos escuros e a inesquecível camisa amarela com o mapa do Brasil em verde – estão expostos em vitrines. Essa é a primeira vez que eles saem da Sociedade Viva Cazuza, no Rio de Janeiro, para uma exposição.
Espaço X – “Altar”
Os banheiros, tanto o feminino como o masculino, recebem luzes coloridas e projeções dos grandes momentos da juventude, da música e de rebeldia de Cazuza, durante shows, que retratam sua irreverência nos palcos. As portas ganharam isolamento acústico.
APRENDIZADO
Sala II – “Poesia e Música”
Dedicada a tratar da intensa relação entre poesia e canção. Por meio de computação gráfica, pílulas de conteúdo contextualizam esse “casamento” no Brasil desde o início do século e mostram como Cazuza e outros compositores enxergaram o cenário político brasileiro.
Sala IV – “O Tempo não para”
Totens com animações traçam um paralelo entre seis momentos da vida de Cazuza e a história brasileira – mostrando grandes marcos das trajetórias política, cultural e social do país.
INTERAÇÃO:
Sala VI - “Cante com Cazuza”
Como em um karaokê, o público pode cantar duas músicas de Cazuza – “Ideologia” e “Exagerado” –, que têm suas letras projetadas em uma enorme tela. Os dois clipes, feitos em animação, foram produzidos especialmente para a exposição.
Sala VII - “A arte de escrever canções”q
Nm .m. Estações individuais com monitores touchscreen desvendam para o visitante a estrutura poética de algumas músicas do artista, mostrando o que são versos e refrãos e como as rimas e assonâncias são construídas. Logo após a estrutura ser apresentada, o artista começa a cantá-las, propondo uma revisão do conteúdo apresentado.
Sala VIII - “Cazuza por Cazuza”
É composta por livros cenográficos gigantes sobre os quais são projetadas palavras-chave. Por meio de um sensor de presença localizado em cada livro, o visitante escolhe um assunto e assiste a um depoimento de Cazuza relacionado ao tema. No mesmo ambiente, há ainda grandes painéis com fotos do artista, de autoria de Flávio Colker.

Sites que me ajudaram a construir esse texto: Fundação Roberto Marinho 

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