domingo, 6 de abril de 2014

Países que falam a Língua Portuguesa - Moçambique por Ester Castro

Moçambique está entre os países onde o Português tem o estatuto de língua oficial, sendo falada essencialmente como língua segunda por uma pequena parte da sua população. De acordo com dados do Censo de 1980, no conjunto das línguas faladas em Moçambique era falado por cerca 25% da população, e constituía a língua materna de pouco mais de 1% dos seus locutores. Atualmente, devido ao prestígio associado a esta língua, esta situação alterou-se e os dados do Censo de 1997 indicam que a percentagem atual de falantes de Português é já de 39,6%. 
Localização de Moçambique

 A chegada dos primeiros portugueses a Moçambique no ano de 1498, ano da chegada de Vasco da Gama a Moçambique, podendo dizer-se que, a partir desta data, estão lançadas as bases histórico-sociais para o uso do Português nesta região. Contudo, a forma como foi conduzido o processo de colonização pela potência colonial teve como principal consequência que no início do século XX esta língua se torna um meio de comunicação para algumas camadas da população.
O Português começou a tornar-se uma língua franca na costa ocidental de África na segunda metade do século XV.
 No século XVIII, começa a dar gradualmente lugar a outras línguas, tornando-se uma “língua moribunda”. A presença portuguesa se fez sentir no litoral de Moçambique, o principal motor dos contactos estabelecidos entre os portugueses e a população local.  A presença portuguesa trouxe poucas mudanças fundamentais na estrutura econômica e social local, sendo pouco provável que tenham chegado a surgir nesta época focos importantes de uso desta língua. Um argumento adicional em favor desta hipótese é a resistência cultural que as populações locais oferecerem à penetração portuguesa.
Bandeira de Moçambique

 A penetração dos portugueses em Moçambique foi muito mais difícil do que em Angola, visto que o islamismo já tinha ali estabelecido raízes profundas. Este refere que Vasco da Gama falava de um povo com uma cultura muito mais avançada que a portuguesa. Da parte da potência colonial durante vários séculos muito mais voltada para o Brasil do que para a África, existem poucas iniciativas que promovam o desenvolvimento deste território. Só a partir de XVIII (1752) é que a administração de Moçambique passa a depender diretamente de Portugal em que pretende assegurar a sua presença neste território. O nível da educação formal revela que, neste mesmo período, havia uma única escola primária em todo o país. A ocupação sistemática de Moçambique pelos portugueses está concluída em 1918, data que assinala o fim das campanhas militares, e é nesta data podem garantir a difusão do Português em todo o país.
Cidade de Maputo

 Assim, em 1930, através do “Ato Colonial”, é criada a legislação que regula a relação de Portugal com as suas colônias, É a partir deste período que se desenvolvem os centros urbanos no sul do país, e que se inicia a colonização massiva do território. em 1950 chegam a Moçambique 50.000 colonos, e há notícia de que em 1960 chegaram mais 90.000. Estes podem ser considerados fatores que favoreceram a difusão da língua portuguesa neste país. O Português era essencialmente falada como língua segunda por uma pequena parte da sua população. A partir desta data, verifica-se uma forte expansão da comunidade de falantes desta língua
Sendo este uma língua vinda do exterior, falado pelas populações locais como língua não materna.

Site: http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/geografia/portuguesmocambique.pdf




Países que falam a Língua Portuguesa - Cabo Verde por João Victor Moita

    A Língua Portuguesa chegou ao Cabo Verde com os portugueses em 1460, junto com sua descoberta e colonização.
    Português cabo-verdiano é o nome que é dado a variedade linguística de português que é falada em Cabo Verde.  Na verdade crioulo é a língua materna de quase toda a população do Cabo verde, porém o português é a língua oficial. Portanto, o crioulo é utilizado no dia a dia, enquanto que o português é usado em situações oficiais, no ensino, nos meios de comunicação social, etc.
    Cabo Verde foi um dos participantes dos trabalhos de elaboração do Acordo Ortográfico (em 1990). De acordo com o primeiro-ministro (José Maria Neves), Cabo Verde é a favor de uma "aproximação ortográfica" entre as variedades existentes em Portugal, Brasil, e em outros países que também falam a língua portuguesa, pois eles acham que a língua portuguesa é importante para o desenvolvimento de Cabo Verde.
     



Localização de Cabo Verde

Cabo Verde

    A história diz que a descoberta de Cabo Verde aconteceu durante o Século XV(mais ou menos por volta de 1460), pelos portugueses que logo os escravizaram. Mais tarde quando a escravidão foi abolida, Cabo Verde começou a mostrar sinais decadência e sua economia começou a cair. No século XX (a partir da década de 50), começaram a surgir os movimentos independentistas no continente africano. E em Dezembro de 1974, foi assinado um acordo entre o "Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde" e Portugal, e assim foi criando-se um governo de transição em Cabo Verde, que preparou as eleições para uma Assembleia Nacional Popular. No dia 5 de Julho de 1975, proclamou-se a independência do país.
    A cultura do Cabo Verde é uma mistura de Africano com Europeu, não é apenas uma junção e sim um “terceiro produto”, totalmente inovado.

Escudo cabo verdiano (moeda)
A população do Cabo Verde tem várias crenças como por exemplo a assembleia de Deus, testemunha de Jeová, uma minoria muçulmana, e etc, porém a grande maioria é católica.
    Cabo Verde é um país africano formado por 10 ilhas (uma delas não habitada), no litoral oeste da África. Na sua bandeira podemos ver 10 estrelas, que representam as ilhas. Pesquisas que foram feitas em 2012 dizem que a população do Cabo Verde chegou a 494.401 pessoas.
Bandeira de Cabo Verde




Países que falam a Língua Portuguesa - Portugal por Enzo Aleixo


Cidade de Lisboa

História de Portugal:
 Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um país soberano unitário localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte. O território português tem uma área total de 92 090 km², sendo delimitado a norte e leste por Espanha e a sul e oeste pelo oceano Atlântico, compreendendo uma parte continental e duas regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Portugal é a nação mais a ocidente do continente europeu. O nome do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome latino era Portus Cale.

Localização de Portugal na Europa



O território dentro das fronteiras atuais da República Portuguesa tem sido continuamente povoado desde os tempos pré-históricos: ocupado por celtas, como os galaicos e os lusitanos, foi integrado na República Romana e mais tarde colonizado por povos germânicos, como os suevos e os visigodos. No século VIII as terras foram conquistadas pelos mouros. Durante a Reconquista cristã foi formado o Condado Portucalense, primeiro como parte do Reino da Galiza e depois integrado no Reino de Leão. Com o estabelecimento do Reino de Portugal em 1139, cuja independência foi reconhecida em 1143. Em 1297 foram definidas as fronteiras no tratado de Alcanizes, tornando Portugal no mais antigo Estado-nação da Europa.++ Nos séculos XV e XVII, como resultado de pioneirismo na Era dos Descobrimentos(ver: descobrimentos portugueses), Portugal expandiu a influência ocidental e estabeleceu um império que incluía possessões na África,Ásia, Oceânia e América do Sul, tornando-se a potência económica, política e militar mais importante de todo o mundo.

Bandeira de Portugal


O Império Português foi o primeiro império global da história e também o mais duradouro dos impérios coloniais europeus, abrangendo quase 600 anos de existência, desde a conquista de Ceuta em 1415, até à transferência de soberania de Macau para a China em 1999. No entanto, a importância internacional do país foi bastante reduzida durante o século XIX, especialmente após a independência do Brasil, a sua maior colónia.
Historia da língua portuguesa em Portugal:
A Língua Portuguesa surgiu no reino da Galiza, sendo falada neste reino e no Norte de Portugal. Quando a parte Sul da Galiza tornou-se independente, veio a ser chamada de,condado portucalense, no ano de mil e noventa e cinco (1095). Tornou-se reino a partir de 1139. Enquanto a Galiza diminuiu, o reino portucalense se expandiu, notadamente com as conquistas marítimas, e com isso também o idioma, que conquistou uma parcela das novas terras que os portugueses visitaram ou colonizaram.

Os governantes locais também usavam a Língua Portuguesa para se falar com outros governantes de outros locais, e assim a língua portuguesa tomou vulto mundial, tendo influenciado também outras línguas.
A Língua Portuguesa é a 5ª mais falada do mundo, a 3ª mais falada do hemisfério ocidental e a mais falada do Hemisfério Sul do planeta.
Além de tudo isso, o idioma é também largamente utilizado como língua franca nas antigas colônias portuguesas de Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe, todas na África. Ainda por razões históricas, falantes do Português são encontrados também em Macau, no Timor-Leste e em Goa.


sábado, 5 de abril de 2014

Museu da Língua Portuguesa por Luiza Cerniauskas

O museu da Língua Portuguesa ou Estação Luz da nossa língua, localizado na cidade de São Paulo, no bairro da Luz, é um museu interativo sobre a Língua Portuguesa.
Foi concebido pela Secretaria da Cultura de São Paulo, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, com um orçamento de aproximadamente 37 milhões de reais.
O museu oferece recursos de interatividade e tecnologia para expor seu acervo inovador e inusitado.

A visitação é feita do 3º para o 1º andar.
Se inicia com a apresentação de um vídeo de 10 minutos sobre a origem da língua. Logo em seguida vamos para a Praça da Língua, onde, através de recursos audiovisuais, podemos visualizar a variedade do idioma, com imagens projetadas nas paredes de toda a sala.

No 2º andar, um corredor exibe uma tela de 106 metros, com projeções simultâneas sobre o uso da língua portuguesa no nosso dia-a-dia.

Logo após, uma seção com totens que levam o nome de Palavras Cruzadas, mostram as variações da Língua Portuguesa, sob a influência de povos de várias partes do mundo.












O andar se conclui com painéis que ilustram a origem e evolução do prédio do Museu, e da Estação da Luz.
No 1º andar se abriga a área de exposições temporárias, que já homenagearam Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Gilberto Freyre e Cazuza (que possui uma postagem exclusiva aqui em nosso blog)
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Até nos elevadores podemos ter uma experiência inovadora.Com uma visão privilegiada da Árvore da Palavra, escultura de 16 metros de altura, (obra do artista Rafic Farah), podemos ouvir ao fundo o som  de  um mantra composto por Arnaldo Antunes.

           
Fontes


Exposição Cazuza Mostra a sua Cara - Museu da Língua Portuguesa por Maria Luiza Vilella

Para mim, uma adolescente que já apreciava muitas musicas do Cazuza, a oportunidade de ver seus grandes feitos e mais um pouco de sua história em exposição foi muito bom, fui duas vezes de tanto que gostei, como sou muito jovem, não conhecia muito bem isso tudo, mas eu adorei saber mais sobre essa figura tão importante.

Quando entrei na primeira sala, cheia de leds e espelhos e que me davam vontade de dançar, nem imaginava a relação dela com o Cazuza, então me contaram que aquilo era a mente dele, sempre em ativa, pensando em coisas diferentes.


 Durou pouco até a outra sala, com um karaokê das duas musicas mais famosas dele, Exagerado e Ideologia, cantamos, pois de um jeito ou de outro sabíamos a letra e foi muito divertido pra todos os adultos e crianças que passaram por lá.

 Outra sala foi a que falava da "linha do tempo" dele e o que acontecia no brasil enquanto ele crescia, deu pra todo mundo ter uma ideia da bagunça e da ausência de uma ideologia que o país estava vivendo.

A sala que falava das entrevistas dele foi muito legal pra todos, pois muita gente que gosta dele, principalmente jovens nunca tinham visto ele falar sobre sua própria arte e foi bem interessante ouvir suas entrevistas. Teve também uma sala com faixas penduradas com muitas das frases mais marcantes de Cazuza ou relacionadas ao que ele pensava, e embaixo pequenos armários com coisas dele como a escova, a faixa e o óculos.
 Também, tinha a sala com depoimentos de amigos que falavam sobre o cantor (nos pulamos essa sala,mas eu fui depois e gostei muito) esse texto foi sobre as salas que eu mais gostei.
 Abaixo vou colocar a ordem correta de todas as salas, explicando cada uma e sobre a entrada da exposição:

(retirada do site Fundação Roberto Marinho - título do artigo: "CAZUZA: mostra sua cara") : 
REFLEXÃO
Entrada – “Mostra sua cara”
O percurso começa por uma grande “galeria de rostos e ideias”, com as paredes revestidas por retratos de pessoas desconhecidas. Sobre cada imagem estão estampadas frases emblemáticas de músicas do artista. O intuito é contar com a participação do público para mudar a aparência e o conteúdo da sala periodicamente. “Será uma espécie de photobooth, permitindo ao visitante fazer uma foto sua e escolher uma das 42 frases disponíveis para anexar à imagem, que poderá, ainda, ser enviada por e-mail”, explica o curador. “Algumas imagens serão selecionadas pelo Museu e fixadas nas paredes da sala com cola, como acontece nos muros da cidade, em cima das que já estão lá”, completa Gringo.
Sala III – “Mergulho na mente do poeta”
O espaço mais sensorial e emocional da mostra, formado por um corredor de espelhos repleto de projeções coloridas feitas de leds, ruídos, músicas e trechos de depoimentos do artista.
Sala V – “Cazuza, Juventude e Rock n’roll”
Depoimentos de personalidades e amigos – como Ney Matogrosso, Lobão, Sergio Maciel, Bebel Gilberto e outros –, além da mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, sobre o artista serão apresentados em uma sala com vários monitores. Nesse mesmo espaço, especialistas como a psicanalista Viviane Mosé, o antropólogo Luiz Eduardo Soares e o escritor Silviano Santiago, entre outros, falam sobre questões relacionadas à juventude: a rebeldia, a transgressão e a universalização do comportamento inconformado dos jovens.
Espaço IX – “Palavras flutuantes”
Corredor com faixas suspensas e frases usadas em manifestações desde os tempos da ditadura. Nesse mesmo espaço, objetos pessoais de Cazuza – entre eles, sua calça de couro vermelha, sua bandana preta, seus óculos escuros e a inesquecível camisa amarela com o mapa do Brasil em verde – estão expostos em vitrines. Essa é a primeira vez que eles saem da Sociedade Viva Cazuza, no Rio de Janeiro, para uma exposição.
Espaço X – “Altar”
Os banheiros, tanto o feminino como o masculino, recebem luzes coloridas e projeções dos grandes momentos da juventude, da música e de rebeldia de Cazuza, durante shows, que retratam sua irreverência nos palcos. As portas ganharam isolamento acústico.
APRENDIZADO
Sala II – “Poesia e Música”
Dedicada a tratar da intensa relação entre poesia e canção. Por meio de computação gráfica, pílulas de conteúdo contextualizam esse “casamento” no Brasil desde o início do século e mostram como Cazuza e outros compositores enxergaram o cenário político brasileiro.
Sala IV – “O Tempo não para”
Totens com animações traçam um paralelo entre seis momentos da vida de Cazuza e a história brasileira – mostrando grandes marcos das trajetórias política, cultural e social do país.
INTERAÇÃO:
Sala VI - “Cante com Cazuza”
Como em um karaokê, o público pode cantar duas músicas de Cazuza – “Ideologia” e “Exagerado” –, que têm suas letras projetadas em uma enorme tela. Os dois clipes, feitos em animação, foram produzidos especialmente para a exposição.
Sala VII - “A arte de escrever canções”q
Nm .m. Estações individuais com monitores touchscreen desvendam para o visitante a estrutura poética de algumas músicas do artista, mostrando o que são versos e refrãos e como as rimas e assonâncias são construídas. Logo após a estrutura ser apresentada, o artista começa a cantá-las, propondo uma revisão do conteúdo apresentado.
Sala VIII - “Cazuza por Cazuza”
É composta por livros cenográficos gigantes sobre os quais são projetadas palavras-chave. Por meio de um sensor de presença localizado em cada livro, o visitante escolhe um assunto e assiste a um depoimento de Cazuza relacionado ao tema. No mesmo ambiente, há ainda grandes painéis com fotos do artista, de autoria de Flávio Colker.

Sites que me ajudaram a construir esse texto: Fundação Roberto Marinho